Hobbes

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL

ANA KAROLINE RODRIGUES DA SILVA
WINNIE SOUZA CARLOS

NATAL/RN
2014

Referência completa do texto:

Hobbes: o medo e a esperança. In: WEFFORT, Francisco C. (Org.). Os clássicos da política 1. Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu, Rousseau, “O Federalista”.13 ed. São Paulo: Ática, 2002.

Palavras-chaves:

Poder – Soberania – Contrato – Vida

Ideias centrais do texto:

A guerra se generaliza Hobbes acredita que o homem em seu estado natural não é selvagem. Na realidade, postula a continuidade da natureza humana, ou seja, para ele o homem não muda conforme o tempo. (pág.54) Sua teoria sobre o surgimento do Estado parte do ideal de que os homens são iguais o bastante para que um não triunfe de maneira total sobre o outro. Desse fato resultariam as guerras e iminências de guerras que ocorriam no período anterior ao Estado. Partindo do pressuposto que o homem não conhece o que se passa no interior do outro homem, seria completamente racional e plausível, esse estado de “guerra”, seria uma forma eficaz de garantir a sobrevivência: “a melhor defesa é o ataque.” (pág.55) Para Hobbes haveria três causas principais de discórdia entre os homens: a competição, que os levaria a atacarem uns aos outros tendo em vista o lucro; a segurança, buscando defender a si mesmos, bem como aos lucros que obtivessem; e a reputação. (pág.56)
Como pôr termo a esse conflito O estado de natureza seria condição de guerra porque a natureza do homem é imaginativa, e ele costumeiramente fantasia o que é irreal. A exemplo disso sente-se poderoso ou perseguido, com ou sem razão. (pág.59) Nesse ponto são estipulados preceitos “naturais”. O primeiro deles é baseado no princípio de que os homens devem buscar a paz, quando acreditar que pode obtê-la; caso