Hobbes

Hobbes é um filósofo contratualista, sua teoria política parte da ideia de afirmação de que o Estado e a sociedade nascem de um contrato entre os seres, que depois deste, passaram a viver com uma ordem social, com o estabelecimento de regras para o convívio social e que antes viviam sem poder nem organização. Esse filósofo foi bastante criticado por conta de sua teoria baseada nesse "estado de natureza". Como crítico, tem-se o Sir Henry Maine, que alegou que seria impossível que estes seres, em seu estado natural -portanto selvagens-, se reunissem para organizar um contrato entre a sociedade, sendo que para isso é preciso uma 'longa experiencia da vida em sociedade'. Henry Maine estava enganado, pois para os contratualistas, os homens que estabeleceriam um contrato seriam homens que vivem em sociedade, e não homens selvagens. Na obra de Hobbes, em "O Leviatã", ele afirma que os homens são TÃO IGUAIS, até mesmo em relação à força e ao espírito. Uns podem ser fisicamente mais fortes que outros, mas se os fracos se unirem ficarão iguais a um forte sozinho. Uma suposta diferença nessa 'igualdade' é o grau de sabedoria de cada um, todos somos sábios, mas não aceitamos que o outro seja mais sábio que nós mesmos. E aí se encontra mais uma característica de igualdade: o orgulho. O filósofo prova também que os homens são TÃO IGUAIS que nenhum pode vencer o outro. Esse 'TÃO IGUAIS...' foi motivo de críticas a Hobbes, já que ele não afirma que os homens são identivos, absolutamente iguais.
O capítulo "A guerra se generaliza", ilustra o que Hobbes disse quanto aos que disputam por algo que é de duas ou mais pessoas, e que acabam se tornando inimigas. Por exemplo, se eu não sei o que esperar de uma pessoa, e esta também não sabe qual será a minha atitude, somos obrigados a supor o que cada um faria diante das situações, ou seja, é razoável e permitido racionalmente, que as pessoas se defendam previamente e que haja guerra entre estas.