HOBBES
Thomas Hobbes é um contratualista, acredita que a origem do Estado e/ou da sociedade está num contrato social onde o homem renuncia à sua liberdade desregrada para preservação da sua própria vida.
Ao contrário de Aristóteles, que considera que homem é um animal social, Hobbes enxerga na natureza do homem características que geram conflitos uns contra os outros, como: a competição a desconfiança e a glória. O chamado jus naturale (liberdade que cada homem possui de usar seu próprio poder, da maneira que quiser, para a preservação de sua própria natureza, ou seja, sua vida) coloca os homens na condição de guerra de todos os homens contra todos os homens.
COMO POR FIM A ESSE CONFLITO?
Para por fim a essa “guerra” é necessário instituir um Estado de poder absoluto que controle e oprima os atos das pessoas para garantir a paz e a defesa comum.
O ESTADO O MEDO E A PROPRIEDADE
Ainda existe medo no Estado hobbesiano: mas este medo não aterroriza, o indivíduo que cumpre as regras dificilmente terá problemas com o Estado e se entramos no Estado é também com uma esperança de ter vida melhor e mais confortável, porém, conforto, está diretamente relacionada à propriedade. A sociedade burguesa, estabelece a autonomia do proprietário para fazer com seu bem o que bem entenda. Hobbes reconhece o fim das velhas limitações feudais à propriedade, mas ao mesmo tempo, estabelece um limite muito forte à pretensão burguesa de autonomia: todas as terras e bens estão controlados pelo soberano.