Hobbes

Gustavo Noronha Silva

Fichamento: Hobbes: o medo e a esperan¸a c

Montes Claros abril / 2003

Gustavo Noronha Silva

Fichamento: Hobbes: o medo e a esperan¸a c
Fichamento apresentado a disciplina Pol´ ` ıtica I do curso de Ciˆncias Sociais da Universie dade Estadual de Montes Claros

Orientador:

Antˆnio Maciel o

Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES

Montes Claros abril / 2003

Thomas Hobbes RIBEIRO, Renato Janine. Hobbes: o medo e a esperan¸a. In: WEFFORT, Franciso c ´ (Org). Os Cl´ssicos da Pol´ a ıtica. S˜o Paulo: Atica, 1995. p. 53-77 a A chave para entender o pensamento de Hobbes ´ apreender o que ´ o “estado de e e natureza”. Segundo o autor, para Hobbes, a natureza humana ´ a mesma em todos os e tempos. Isso significa que o homem em estado de natureza n˜o ´ necessariamente um a e selvagem, mas o mesmo homem que vive em sociedade. Hobbes crˆ que os homens s˜o e a iguais o suficiente para que nenhum possa triunfar de maneira total sobre o outro. a a Da igualdade dos homens surge uma guerra geral e constante, j´ que os homens n˜o sabem quais s˜o as inten¸oes dos outros homens e tˆm de supor qual ser´ a atitude desses a c˜ e a ultimos. O mais razo´vel para cada um acaba sendo atacar o outro para vencˆ-lo ou, ´ a e simplesmente, evitar um ataque poss´ ıvel, atingindo assim seu fim ultimo, que ´ o de ´ e preservar a pr´pria vida e, as vezes seu deleite. H´ trˆs causas principais de disc´rdia: a o a e o competi¸ao, que leva os homens a atacarem os outros visando lucro, a desconfian¸a, que c˜ c os leva a fazer guerra visando seguran¸a e a gl´ria, visando reconhecimento. c o O homem hobbesiano ´ o indiv´ e ıduo, mas n˜o o indiv´ a ıduo burguˆs. Ele n˜o almeja e a tanto os bens, mas a honra, que ´ o valor atribu´ a algu´m em fun¸ao das aparˆncias e ıdo e c˜ e externas. Dessas premissas, Hobbes deduz que no estado de natureza o homem tem direito a tudo – o direito de natureza – para preservar a si mesmo. Para pˆr fim a esse conflito, o