Hisória da comunicação

Uma das formas de conhecer-se algo além de uma apresentação em seu presente contexto. É entendendo o seu passado. Percebemos que a preocupação com uma construção histórica, dos fatores que levaram o crescimento e desenvolvimento de uma sociedade ou um indivíduo até o presente momento, é algo que sempre tomou parte da vida e tempo das pessoas. Ao tratarmos de patrimônio cultural em cidades, damos enfoque ao fator determinante de sua formação. Os pilares que construíram seu corpo físico e cultural. O legado de seu povo preservado em monumentos e memórias. Sendo essa última, essência de uma identidade criada a partir do convívio social. Que faz a todos interligados ao seu lugar. A partir destas memórias, temos a capacidade de fazer uma presentificação de tempos que já se foram. Ouvindo relatos percebemos quanto é grande a capacidade memorativa do ser humano. Em seu estado natural, somos capazes de recordar lembranças que muitas vezes julgamos não existir em nosso subconsciente. Comparada com um computador, nossa memória funciona arquivando documentos em pastas. Em algum momento onde as informações externas, recebidas possam estar se cruzando com as já obtidas estas pastas serão abertas apresentando seu conteúdo. Isto é o que acontece quando entrevistando uma pessoa em busca de fontes. Percebemos que quanto mais vamos instigando o mesmo a recordar fatos ocorridos a tempos remotos de sua vida, mais detalhes vão surgindo em sua mente. Diante deste grande aspecto da memória, em ser uma poderosa coletora de informações. Justifica-se o fato da preservação de espaços em seu formato original. Como diz Paulo Cesar Tomaz;
Ao se contemplar um espaço de relevância histórica, esse espaço evoca lembranças de um passado que, mesmo remoto, é capaz de produzir sentimentos e sensações que parecem fazer reviver momentos e fatos ali vividos que fundamentam e explicam a realidade presente.

Tais lugares podem ser de grande valia em um trabalho de resgate