Histórico da cristalografia por difração de elétrons
Um desses modelos que mais se destacou foi a proposta de Louis de Broglie,em 1924,em que ele sugeriu a seguinte hipótese, conhecida como Hipótese de Broglie: “Não somente as ondas apresentam características de partículas, mas também, as partículas apresentam comportamento ondulatório”. Mais tarde, desenvolveu a seguinte expressão que permite o cálculo do comprimento de onda de um elétron, em determinado momentum (m.v):
Figura 1.
Tal hipótese foi comprovada três anos depois através de dois experimentos distintos que confirmaram esta nova modelagem utilizando a difração (efeito usualmente observado em ondas) de elétrons. Em 1927, George Paget Thomson, na Universidade de Aberdeen, através de experimentos com metais, em que foi estudado a passagem de um feixe de elétrons por uma fina camada de metal e observou o fenômeno proposto, medindo o comprimento de onda efetivo. Ao mesmo tempo, nos laboratórios da Bell, Clinton Joseph Davisson e Lester Halbert Germer guiaram um feixe de elétrons, incidindo sobre uma estrutura cristalina (periódica) e observaram o mesmo fenômeno.
Após esses e mais experimentos e hipóteses desenvolvidas, foi possível aprofundar as técnicas de utilização de