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Estudos e estatísticas, segundo o IBGE (2012), demonstram o crescimento da autonomia das mulheres e as mudanças nos seus comportamentos sociais, principalmente através do seu desenvolvimento no mercado de trabalho e no aumento nos seus níveis de escolaridade, influenciando tanto nas esferas públicas quanto nas privadas, e nos núcleos familiares, pois, do mesmo modo, as famílias passaram a destacar as mulheres como responsáveis pela família, como referência familiar. A participação das mulheres no mercado continua em crescimento, no entanto, ainda é marcada por acentuadas diferenças com relação à participação do homem. O artigo de Abram (2006) corrobora com os estudos do IBGE ao fazer referência ao aumento da renda da sociedade compatível com o aumento de escolaridade das pessoas, no entanto, quando se trata das mulheres ainda a desigualdade permanece em comparação aos homens. Mudanças que são destacadas também quanto ao crescimento de casais sem filhos, conseqüência do maior ingresso de mulheres no mercado de trabalho, independentemente do estado conjugal e da posição familiar da mulher, no adiantamento do casamento e do aumento da escolaridade, concluindo-se que quanto maior a escolaridade menor a taxa de fecundidade.

REFERÊNCIA:
ABRAM, Laís. Desigualdades de gênero e raça no mercado de trabalho brasileiro. Cienc. Cult., São Paulo, v. 58, n. 4, dez. 2006. Disponível em . Acesso em 27 jan. 2014.

A Revolução de 1930, simbolicamente associada à quebra da espinha dorsal das oligarquias regionais, teve como desdobramento principal a criação do estado administrativo no Brasil, através de dois mecanismos típicos da administração racional-legal: estatutos normativos e órgãos normativos e fiscalizadores. A abrangência desses estatutos e órgãos incluía áreas temáticas clássicas que, até hoje, se revelam como estruturantes da organização pública: administração de material, financeira e de pessoal.