Os limites da arte na construção urbana moderna
Os limites da arte na construção urbana moderna
O artista deixa de se entregar a sentimentalismos renunciando aos motivos artísticos nos conjuntos urbanos modernos. As cidades passam por transformações, ocorre uma mudança de valores: as obras de arte saem das ruas e são enjauladas em museus; a praça perde o seu sentido original e a beleza dela passa a ser esquecida.
Transformações-mercados públicos tendem a desaparecer das praças, em partes isolados em edifícios comerciais sem valor artístico em parte substituídos pela entrega domiciliar direta
Chafarizes públicos adquirem um valor meramente estético decorativo A cidade moderna é resultado do aumento populacional e da necessidade de praticidade, com isso fica difícil para o arquiteto adequar-se a essa aglomeração desordenada. Com o tempo erguem-se novos edifícios em espaços mais antigos da cidade e sutilmente esse espaço perde totalmente sua identidade original.
Um dos poucos lugares onde se conserva identidade original Nurembergue. Essa modernidade restringe o ato de criar do arquiteto, todo o conjunto de formas, que adornavam o exterior da edificação recuou para o interior, tentando não quebrar o alinhamento dos edifícios nas ruas. Começando assim, como diz o autor: “a utilização externa de motivos arquitetônicos interiores”.
Palácio dos doges em Veneza, porque hoje os arquitetos não conseguem mais criar algo assim?? E até mesmo nos cenários de peças teatrais encontramos uma preferência pela mistura de motivos, por adornos, escadarias, arcadas e não a monotonia da cidade moderna, entretanto seriam poucos os que conseguiriam habitar por muito tempo uma cidade cenográfica sem dispor do conforto que a modernidade nos oferece.
Amalfi-mistura por vezes grotesca, de motivos interiores e exteriores, e assim temos por vezes a impressão de estar ao mesmo tempo e sem nos movermos,no interior de uma casa e no meio da rua , no andar superior e no plano térreo, dependendo