CAMILO CITTE

CAMILLO CITTE

O urbanismo é fundado a partir de dois modelos, consequentes em duas ideologias. Os modelos chamados progressistas e culturalistas são modelos de planejamento. O primeiro possui como valores principais à higiene e a produtividade, onde o espaço é fragmentado sem limites sendo geometrizado. Já o segundo, o espaço é circunscrito, continuo, diferenciado e fechado. Os culturalistas recorriam à história para construir seu modelo. Camillo Sitte (1843-1903) iniciador do urbanismo culturalista dedicou seus estudos analisando e executando levantamentos de planos urbanos antigos concebendo o espaço urbano como um continente. Lewis Munforde age no urbanismo em forma de critica visando obras do urbanismo progressista, apoiando em uma história geral e estrutural. Analisou o espaço das cidades barrocas e as relações destas com a política e tecnologia. A atitude progressista colocou–se como ruptura com o passado e reconhecimento da irredutibilidade do presente. Ildefonso Cerda, como progressista, foi o primeiro a adotar como critério de classificação das formas urbanas, a natureza do movimento, a propor a adoção de uma nova terminologia para designar os novos elementos do urbano. Entretanto, Cerda não desenvolveu o alcance epistemológico de sua descoberta, somente em 1920, Siegfried Giedon retorna com a direção, este rompeu com teorias e procurou desvelar as origens do homem. Seus métodos foram aplicados diretamente à arquitetura.

O Modelo Culturalista
Seu ponto de partida crítico não é mas a situação do indivíduo, mas a do agrupamento humano, da cidade. O escândalo histórico de que falam os partidários do modelo culturalista é o desaparecimento da antiga unidade orgânica da cidade, sob a pressão desintegradora da industrialização.

O urbanismo progressista
“uma tentativa de ordenação e uma conjunção das soluções utilitárias e das soluções plásticas. Uma regra unitária distribui por todos os bairros da cidade a mesma escolha de volumes essenciais e fixa