história

O povo da Grécia Antiga valorizava muito a perfeição do corpo humano, portanto as pessoas que tinha alguma deficiência eram mortas ou isoladas, sendo assim, os surdos não eram consideradas pessoas normais, sendo abandonados pela sociedade. Ao nascimento de uma criança que tinha alguma deficiência, a qual era considerada fora do padrão, era jogado do alto de um penhasco, ou asfixiada, ou tinha sua garganta cortada, onde acontecia principalmente na cidade de Esparta. Nesse período não se tinha ainda a utilização de sinais, sendo a língua oral o único instrumento para a linguagem. Desse modo se criou uma perspectiva clínica, onde se buscava a recuperação dos surdos.
Na Idade Média, surgem os primeiros indícios de que os surdos poderiam se comunicar através de sinais.
Na Idade Moderna, Pedro Ponce de Leon mostrou que os surdos poderiam desenvolver linguagem, compreender significados e aprender ofícios.
Através da deficiência e inferioridade gerada pela visão clínica e a impossibilidade da linguagem de sinais, o sujeito surdo não perdeu muito em sua educação.
Por não possuírem uma escolarização adequada e a impossibilidade de uma interação com os não surdos, impossibilitava o acesso ao mercado de trabalho. Através disso, as pessoas surdas se reuniram, formando comunidades e desenvolvessem formas de resistências a política publica voltadas a elas.
A partir de 1980, foi realizada a permanência na educação dos surdos no Brasil, abandonando a visão clínica sobre a surdez e adotando uma visão sociocultural.
Cultura Surda: é o modo pela qual a pessoa surda tende a modificálo a fim de se torná-lo acessível e habitável ajustando-os com as suas percepções visuais.
A comunidade surda não é formada por apenas sujeitos surdos, há também sujeitos ouvintes.