história
A revolução Industrial chegou ao Brasil com um século de atraso em relação à Inglaterra e demais nações Européias, em pleno século XIX enquanto metade do velho continente adentrava nos avanços da segunda revolução o nosso País vivia ainda uma realidade Agrícola. O Imperador D. Pedro II resistia as novidades industriais que surgiam aos montes no outro lado do Atlântico ,mantendo aqui uma estrutura atrasada baseada no grande Latifúndio do café com mão de obra escrava Negra. A história do ciclo do café no Brasil começou com o contrabando de grãos da Guiana Francesa. Quem introduziu o cultivo no país foi o Francisco de Melo Palheta, um militar luso-brasileiro. O café e seus derivados seriam os principais produtos brasileiros de exportação durante quase 100 anos e seu ciclo ajudou no desenvolvimento do Brasil em diversos prismas, com ênfase na urbanização dos grandes centros econômicos.
A duração do café na economia brasileira durou de 1800 até 1930, nisso já vemos a importância do produto por ter predominado tanto tempo na economia brasileira. A economia baseada na produção e exportação do café é conhecida como o terceiro ciclo da economia colonial brasileira, depois do ciclo da cana-de-açucar no nordeste e o ouro na região das Minas Gerais.
A expansão do setor cafeeiro no Brasil ocorre à partir de meados do século XIX com a decadência da mineração. Com os principais produtos da pauta de exportação do país apresentando declínio no mercado externo, a economia nacional atravessa um período de estagnação. Havia uma infra-estrutura que não estava sendo usada em sua plena capacidade, em função do declínio das atividades econômicas mencionadas - como instalações, transportes, comercialização, terras férteis e disponibilidade de um estoque de mão-de-obra escrava. Por outro lado, os fatores externos, como o aumento do consumo de café na Europa e nos Estados Unidos, e pelo lado da produção, a ruína dos principais produtores mundiais de café como Java