História e direito

A nova historia é bem mais conhecida na França, mais exatamente na escola de Annales. Não é fácil encontrar uma definição categórica para a nova história, o movimento está unido naquilo a que se opõe. A nova historia é a historia escrita como uma reação deliberada contra o paradigma tradicional, aquele termo útil embora impreciso. Este paradigma, também pode ser chamado de visão do senso comum da história, não para enaltece-lo, mas para assinalar que ele tem sido com frequência a maneira de se fazer história. De acordo com esse paradigma, a história diz respeito a politica. ‘’História é a politica passada: Politica é a historia presente. Por outro lado, a nova história começou a se interessar por virtualmente toda atividade humana. A base filosófica da nova historia é a ideia de que a realidade é social ou culturalmente constituída. Os historiadores tradicionais pensam na historia como essencialmente uma narrativa dos acontecimentos, enquanto a nova historia está mais preocupada com analise das estruturas. A historia tradicional oferece uma visão de cima, no sentido de que tem sempre se concentrado nos grandes feitos dos grandes homens, estadistas, generais ou ocasionalmente eclesiásticos. A historia vista de cima, em outras palavras, com as opiniões das pessoas comuns e com sua experiência da mudança social. A história deveria se basear em documentos, e daí a sua ênfase em basear a historia escita em registros oficiais, emanados do governo e preservados em arquivos. É a questão das fontes. Houve uma critica em relação a falha na avaliação da variedade de questionamentos dos historiadores, com frequência preocupados, tanto com os movimentos coletivos, quanto com as ações individuais, tanto com as tendências, quanto com os acontecimentos. A historia é objetiva, a tarefa do historiador é apresentar aos leitores os fatos. O século dezenove foi a época em que a historia se tornou profissionalizada, com seus departamentos nas universidades e suas publicações