História Metódica
Introdução
No Espelho da Alemanha
A mutação metódica da historiografia francesa
Introdução
Durante muito tempo, as críticas formuladas pelos Annales, os historiadores metódicos serviram de contraste. Eram considerados o símbolo de uma história a banir; uma história feita com tesouras e um pote de cola.
Com a tese de Charles-Olivier Carbonell em 1976, e os trabalhos de Gérard Noiriel e Antonie Prost para que fosse possível um reexame da história e dos historiadores metódicos.
Seu papel fundador na profissionalização da história é reconhecido e acarreta um novo interesse, no momento em que os historiadores se interrogam de novo sobre a definição de seu ofício.
Suas teses espistemológicas provocam um novo interesse.
Definição do grupo Metódico.
Durante muito tempo eles foram qualificados como positivistas. Com o passar do tempo essa designação foi desaparecendo e no lugar dela, essa corrente foi designada de “metódico”.
O positivismo inscreve a história numa teleologia, ao passo que, precisamente, a rejeição de toda a filosofia explicita da história é um dos elementos fundamentais da postura metódica.
No Espelho da Alemanha
As universidades alemãs representam o que há de melhor na educação, a comparação com a Alemanha torna-se um lugar-comum, e a estada nas universidades alemãs uma etapa necessária do currículo dos ais brilhantes estudantes franceses. (Ernest Lavisse, Gabriel Monod, Charles Seignobos).
Um ensino superior estruturado e dinâmico.
O que mais impressiona os franceses em visita à Alemanha é a grande quantidade de universidades. Cada soberano na Alemanha empenhou-se em desenvolver um centro universitário, daí decorre o mercado acadêmico. [*Citação Pág. 74]
O seminário é na Alemanha a verdadeira escola dos historiadores. Alguém é um aluno de um professor não por ter assistido a seu curso, mas por ter acompanhado o seu seminário.
Os cursos são ministrados por professores