Positivismo
A ESCOLA METÓDICA,
DITA “POSITIVISTA”
JOSÉ CARLOS REIS
A ESCOLA METÓDICA, DITA “POSITIVISTA”
• ENTENDENDO RANKE
Leopold von Ranke (1795-1886) e Hegel (1770-1831)
Pontos fundamentais da história científica alemã do século XIX
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história política para uma filosofia da história o papel central do Estado o apego aos grandes espíritos a história é, para Ranke, o estudo das ações individuais dos grandes homens que representam os demais e o próprio gênio humano, portanto, o Espírito, ao qual reportava Hegel para defender um unidade e histórica, uma filosofia da história
- para Ranke, essa unidade só poderia ser encontrada na narrativa histórica, que propiciava a conexão interna das ações individuais, que só pediam ser compreendidas a partir dos documentos escritos oficiais que as comprovavam.
- portanto, não obstante o apego ao método é à objetividade, essa historiografia possuía fina sintonia com a filosofia da história, pois acreditava num lógica histórica universal, representada na ação dos grandes homens.
a) história é igual a passado, e a historiografia deve ser a escrita do que realmente se passou;
b) separação entre sujeito e objeto – neutralidade;
c) a realidade possui existência real em si, e os documentos são via segura para se chegar a essa realidade;
d) tarefa do historiador: reunir e organizar realidades contidas no documento;
e) após a crítica aos documento (verificação de sua autenticidade e decifração direta de sua mensagem), a narrativa cronológica organizara uma informação sem reflexão teórica, sem margem para o subjetivo;
f) história-ciência: atinge a objetividade e conhece a verdade histórica.
Questões histórico-sociais
- o fetiche da neutralidade e da objetividade não impediu que os membros dessa historiografia não tivessem posição política bastante clara: eram contra o socialismo a crítica social.
A ESCOLA METÓDICA, DITA “POSITIVISTA”
• ENTENDENDO A ESCOLA HISTÓRICA CIENTÍFICA