História do bairro de Santa-Cruz (Rio de Janeiro, RJ)
Nome: Gabriel Lima Silva, N°22 – Profº: Márcio (Geografía)
Início do Povoamento
Santa Cruz começou a ser povoada em meados do século XVI. As terras faziam parte da antiga sesmaria de Guaratiba, que foi desmembrada em nome de Martim Afonso de Souza, no dia 16 de janeiro de 1567, para contemplar Cristóvão Monteiro, que se considerou merecedor das terras por ter ajudado na fundação da cidade do Rio de Janeiro, combatendo contra índios e franceses. Cristóvão Monteiro, que mais tarde seria ouvidor-mor da Câmara do Rio de Janeiro, instala-se na região como o primeiro proprietário português das terras que se tornariam a famosa Fazenda de Santa Cruz. Logo mandou construir um engenho e uma capela no local conhecido como "Curral Falso". Com a morte de Monteiro as terras são herdadas por dona Marquesa Ferreira, sua viúva e por Catarina Monteiro, sua filha. Em dezembro de 1589, a parte que coube à dona Marquesa passa a pertencer aos jesuítas mediante uma doação intervivos, como esmola aos padres de Santo Inácio, com um pedido especial de intercessão pelas almas do finado Cristóvão e da Própria dona Marquesa. No ano seguinte, 1590, os padres conseguiam obter a parte de Catarina Monteiro, trocando por outras propriedades em Bertioga, no caminho de São Vicente, São Paulo. Este foi o início do povoamento de Santa Cruz, que começou com Cristóvão Monteiro e foi se consolidando com a efetiva ocupação do território pelos padres jesuítas, que expandiram a área da sesmaria adquirindo terras vizinhas até alcançar dez léguas quadradas. A fazenda ia de Sepetiba até Vassouras, abrangendo também o atual Município de Itaguaí.
A chegada da Família Real
Com a expulsão dos padres jesuítas em 1759, todas suas propriedades foram confiscadas pelo governo português. Assim, com a chegada da Família Real em 1808, Santa Cruz passou a ser uma residência opcional da realeza de Orleans e Bragança. Muitas obras de melhoramentos foram executadas. O antigo convento dos padres foi