História de Anne Frank
Anne nasceu na Alemanha em 1929. Seu verdadeiro nome era Annelies Marie, mas todos em sua família a chamavam carinhosamente de "Anne". Ela era a segunda filha do casal Otto e Edith Frank. Sua irmã, Margot, era quatro anos mais velha.
O pai era um homem de negócios e um oficial condecorado que lutou no exército alemão durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1934, quando o nazismo fez aumentar as perseguições aos judeus na Alemanha, a família mudou-se para Amsterdã, na Holanda.
As filhas do casal foram matriculadas em escolas locais, onde se saíram muito bem nos estudos: Margot demonstrava maior aptidão para matemática, enquanto Anne demonstrava maior interesse em leitura e redação.
Em 1938, Otto Frank e um sócio, Hermann van Pels, fundaram uma empresa nova. O sócio também era um judeu que havia fugido com a família para a Holanda. Em 1939, a avó materna de Anne Frank veio morar com a família e permaneceu com eles até sua morte em janeiro de 1942.
Ocupação da Holanda
Em maio de 1940, a Alemanha nazista invadiu e ocupou a Holanda. Sob a ocupação nazista, os judeus que viviam na Holanda passaram a ser alvo de leis segregacionistas. Crianças judias ficaram proibidas de estudar nas mesmas escolas onde estudavam crianças não-judias. Por causa dessa proibição, Anne e Margot tiveram que ser transferidas das escolas onde estudavam para um colégio judaico.
No dia 12 de junho de 1942, quando completou 13 anos, Anne Frank ganhou de presente de seu pai um livro. Esse livro era o mesmo que estava na vitrine de uma loja em que ela e o pai passaram e que havia lhe chamado a atenção. Embora fosse um livro para autógrafos, Anne começou a usá-lo como diário quase que imediatamente.