Trabalho Produção Mais Limpa – Agricultura Orgânica
Introdução
O subsetor de Olericolas em geral é objeto de atenção das políticas municipais e estaduais de abastecimento, em função das características inerentes aos produtos, com destaque para a elevada perecibilidade, e impõe a necessidade de agilidade no processo de comercialização pelos canais de distribuição.
É importante para os municípios a geração de informações sobre o padrão de comercialização de produtos olericolas para evidenciar as especificidades locais e proporcionar ao poder público intervenção adequada nas formas de comercialização visando a melhoria dos fluxos de distribuição, o que pode gerar benefícios tanto par consumidores quanto para produtores.
Tratar do abastecimento alimentar implica conferir destaque aos aspectos relacionados como acesso aos alimentos pelos diversos segmentos da população, tendo presente sua conexão com a disponibilidade dos alimentos, vale dizer, com a sua produção e comercialização. Ao contrário da agricultura patronal, o setor orgânico gera maior diversidade de produtos, indo além dos ganhos do sistema agrícola a agricultura orgânica agrega valor os produtos e sua promoção gera renda e emprego, portanto, é fator de um modelo de desenvolvimento que enfrenta a pobreza e a desigualdade social.
Sabe-se que 70% do alimento que abastecem as mesas da população brasileira, é proveniente da produção de pequenos produtores, sendo que estes muitas vezes estão associados a um sistema patronal que só o fazem ficar refém de produtos, insumos e tecnologias de multinacionais, gerando significativamente resíduos e malefícios diretos e indiretos aos produtores e a população em geral.
Porem, estes mesmos pequenos produtores, são as melhores vias para que torne possível o ganho ambiental local e global com a conversão de um sistema de produção patronal ao sistema de produção orgânica, uma vez que possuem menor área e apresentam facilidade de recursos que agregam ao sistema