História da áfrica e dos africanos
INTRODUÇÃO
Os diversos povos que habitavam o continente africano, muito antes da colonização feita pelos europeus, dominavam várias áreas como técnicas de agricultura, mineração, ourivesaria e usavam sistemas matemáticos elaborados para controlar o comércio de mercadorias, tinham conhecimento em astronomia e medicina.
As justificativas apresentadas pelos países europeus para invadir o continente africano, era levar o desenvolvimento econômico e a religião aos “bárbaros” africanos. Mas, sabemos que o objetivo era conquistar e usurpar seu território.
A dominação dos negros se deu basicamente porque a pólvora não era conhecida por eles e, porque os africanos recebiam bem os estrangeiros, hospedavam os viajantes em suas casas.
Durante mais de 300 anos retiraram do continente boa parte da força de trabalho e tentaram acabar com séculos de cultura e civilização. Os defensores mais ardentes salientavam que o poder colonial havia sido implantado pela força das baionetas e era com ela que se mantinha.
A dominação colonial passou de controle militar para controle institucional civil. A partilha do continente pelos países europeus foi feita de maneira arbitrária, não respeitando características étnicas e culturais de cada povo, o que gerou mais guerras internas. A guerra sempre foi uma constante entre os estados africanos, o que fez com que seus exércitos não fossem organizados, disciplinados, nem mantidos para serem capazes de combater os conquistadores europeus.
No século XVII o tráfico estava se estruturando, não era mais escravidão doméstica, assumiu formas comerciais. Na África Central o comércio não era tão violento como em outras regiões. Os portugueses detinham o monopólio de exportação e do poderio militar. Fomentavam guerras entre tribos rivais, com intuito de recolher o fruto dos confrontos: prisioneiros.
Os grupos dominantes se fortaleciam com o tráfico para conseguir material