Africa Revisitada : Debate Historiográfico
Nome: (...) – Vespertino
História da África
Foi a partir dos meados do século XX que se iniciaram estudos sobre a África no âmbito internacional. Por um lado devido as descobertas arqueológicas e aos processos de independência no continente, após o imperialismo. Durante muito tempo, se considerou que a África não tinha História, de acordo dom Hegel a África não é uma parte da História do Mundo, pois ela não tem progresso, nem movimentos históricos próprios dela. Portanto, apenas Europa e a Ásia merecem reconhecimento.
Assim como é discutido por Monica Lima em “Aprendendo e ensinando história da África no Brasil: desafios e possibilidades” a África é um continente pertencente ao mundo, portanto, deve ser estudado, ao passo, que é desvendado e retirado os estereótipos concebidos até então. Foi em fins do século XX que o estudo sobre a História da África no Brasil se tornou obrigatório. É recente, mas desde então, estão sendo feitas pesquisas para se aprofundar no assunto.
A Historiografia sobre a África pode ser discutida a partir de duas correntes, que podem ser percebidas no texto de Thornton sobre o Atlântico : Os eurocentristas que vem como única participação doa africanos na Historiografia a que foi dada pelos negociantes sudaneses no comércio Euroasiático em que contribuíram para o desenvolvimento da Europa. Como também é discutido no texto de Sheriff que trata do comercio entre africanos da Costa leste com comerciantes Árabes, e possuíam entre eles boas relações comercias. Os historiadores eurocentristas consideram as sociedades sem escrita como não possuindo História, assim, não contribuindo para o desenvolvimento da humanidade. Defendem também que as sociedades africanas eram antes da colonização europeia passivas, sem movimentos e ignorantes.
“Fernand Braudel, o principal líder da segunda geração dos Annales, estendeu aas fronteira do espaço histórico de um modo que