História da Psicologia
Os filósofos gregos foram os primeiros a tentar sistematizar um pensamento sobre a interioridade humana, sobre a alma e a razão, e é por isso que não podemos esquecer a enorme contribuição que eles deram a Psicologia. Tudo começa com os pré-socráticos que tentaram definir a relação do homem com o mundo por meio da percepção, o que gerou uma oposição entre idealistas, para quais a ideia forma o mundo, e materialistas, pra quais a matéria que forma o mundo já é dada para a percepção.
As ideias sobre o mundo psicológico começaram a ganhar certa consistência com o filósofo Sócrates, que postulava a ideia de razão como uma peculiaridade humana, que ela era o que nos distinguia dos outros animais. Sócrates define a razão como a essência humana e assim abre caminho para a teorização da consciência.
Platão, discípulo de Sócrates, definiu a cabeça como como sede da alma no corpo humano, e que a medula era um elemento de ligação entre a alma e o corpo, pois ele acreditava que quando alguém morria, a matéria desaparecia, mas a alma ficava livre para ocupar outro corpo.
Aristóteles, discípulo da Academia Platão, foi um dos mais importantes pensadores da filosofia. Sua contribuição foi inovadora ao postular que a alma e corpo não podiam ser dissociados. Pra Aristóteles, todo ser que cresce, que se alimenta e se reproduz tem uma alma, tem um psyché. Os vegetais teriam para ele a alma vegetativa, que tem a função de alimentação e reprodução. Os animais teriam a alma sensitiva, que tem a função de percepção e movimento. E o