Introdu 1 EDTA
A dureza da água está diretamente relacionada com a concentração de íons de certos minerais dissolvidos na água. Geralmente, ao falar-se em água dura, trata-se de uma água com presença de sais de cálcio e magnésio, e a dureza da água é determinada a partir da quantificação da concentração dos íons Ca2+ e Mg2+ presentes. A presença de outros metais também pode designar a dureza da água, como por exemplo, o zinco, estrôncio, ferro e alumínio, porém não é muito usual.
A medida da dureza da água é medida com base quantidade de carbonato de cálcio que é expressa em parte por milhão (ppm). Um dos métodos de quantificação dessa concentração é a volumetria de complexação utilizando o EDTA (sigla em inglês, mas em português é o acido etilenodiamino tetra-acético), que é um complexante muito utilizado, pois além de ser polidentado, consegue formar complexos estáveis com diversos metais.
Pelo fato do EDTA complexar muitos metais, e neste caso o interesse é somente cálcio e magnésio, é necessário esconder ou mascarar os outros metais que eventualmente estão presentes na água, pois podem se tornar interferentes e tornar falha a quantificação dos metais de interesse. Para isso, adiciona-se ao meio o cianeto de potássio, por exemplo, a fim de mascarar metais como cobalto, níquel, cobre, zinco, cádmio e mercúrio. Estes metais formam complexos solúveis de alta estabilidade com o íon cianeto, assim não interferindo na titulação. Outros metais como ferro, alumínio, antimônio, bismuto e chumbo também devem ser seqüestrados por substancias capazes de formar complexos altamente estáveis.
Nessa titulação, regula-se o pH em torno de 10 com o intuito de determinar a concentração dos íons cálcio e magnésio juntos, já que o EDTA é polidentado, ou seja, consegue se ligar a mais de um metal por vez. Utilizando ele como titulante, é perfeitamente possível determinar este valor nessa condição de pH utilizando o indicador negro de eriocromo T. Após a determinação da concentração de