História da loucura
A sensação se origina quando há um estímulo em alguma das células receptoras dos órgãos sensoriais. O estímulo é enviado ao cérebro por meio de nervos, que se comunicam através de mensagens eletroquímicas.
As células receptoras têm o papel de iniciar a diferenciação sensitiva. Elas percebem e transmitem a mensagem especifica do sentido a que pertencem; mesmo assim, se o nervo óptico for estimulado por algo que não seja a luz, o produto será uma experiência visual. Quando as vibrações do ar são produzidas por um som muito alto, as células receptoras da audição transmitem a mensagem cujo resultado é a experiência específica auditiva, mas a transmitida pelos nervos táteis culminarão numa experiência específica do tato: pressão.
Estímulos diferentes influenciam na quantidade, quais neurônios e a razão que serão ativados; por isso conseguimos diferenciar uma tapa de um carinho, diferenciar uma cor da outra e os sons de diferentes instrumentos musicais.
LIMIARES SENSORIAIS
Para que uma energia seja percebida, é necessário o mínimo de intensidade para produzir alguma sensação. Como a sensibilidade varia de pessoa para pessoa e, até mesmo, de momento a momento na mesma pessoa, os psicólogos definiram o limiar absoluto como sendo o ponto em que uma pessoa é capaz de perceber um estímulo em cinqüenta por cento das vezes em que ele é exibido.
Os sentidos também têm a capacidade de se adaptarem ao meio. Essa adaptação sensorial ocorre quando saímos de um ambiente escuro para um mais claro, por exemplo. De início os olhos ficam incomodados com a claridade, mas com o tempo, ocorre a adaptação. A partir dessa percepção de diferença entre um meio e outro, podemos reconhecer o limiar de diferença, que assim como o limiar absoluto se difere de pessoa para pessoa e de momento a momento na mesma pessoa. O limiar de diferença, ou diferença apenas perceptível (D.A.P) é justamente a capacidade sensorial de perceber a menor diferença possível em cinqüenta por