História da Impressão
Raízes
Tecnológicas
pág. 2
Gutenberg e o momento histórico na Europa ocidental pág. 5
A impressão e o pensamento moderno
pág. 10
Desenvolvimentos na tecnologia da palavra impressa
pág. 14
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Raízes
Tecnológicas
A invenção da imprensa só foi possível pela invenção e refinamento das técnicas de fabrico de papel na China ao longo de vários séculos.
Em 105 d.C. os Chineses desenvolveram o papel de farrapos, fabricado com fibras vegetais e trapos velhos, constituindo uma alternativa económica às pesadas pastas de bambu e cascas de árvores ou ao precioso e dispendioso papel de seda. Os segredos desta técnica foram revelados aos árabes por prisioneiros chineses no século VIII sendo posteriormente introduzidos na Europa nos séculos XII e XIII.
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HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTO DA IMPRESSÃO
PRODUÇÃO DE PAPEL
Muito antes de Gutenberg, as inovações chinesas nas tintas, impressão xilográfica e impressão com caracteres móveis de argila, tinham já prestado o seu contributo para a divulgação da palavra impressa.
Apesar de ter demorado séculos a chegar à Europa, o seu impacto cultural só aqui se fez efectivamente sentir. O uso desta tecnologia de caracteres móveis na escrita chinesa, que emprega milhares de ideogramas, implicava um esforço e um dispêndio de recursos materiais insuportável. Assim, o seu impacto na eficácia da produção só se viria a verificar no ocidente, pela fácil adequação e adaptação dos 26 caracteres do alfabeto
RAÍZES TECNOLÓGICAS
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Cai Lun, um oficial da corte na Dinastia Han, fez um novo tipo de papel a partir de casca de árvore, cânhamo, panos, fishnet, talos de trigo e outros materiais.
Era relativamente barato, leve, fino, durável e mais adequado para a escrita de pincel.
CAI LUN
Algumas teses na historiografia afirmam que o carácter normalizado, sequencial e linear da tipografia se adaptou admiravelmente ao particularismo ocidental, direccionado para o