Apontamento sobre a história e desenvolvimento da impressão
A invenção da impressa só foi possível quando as técnicas de refinamentos e fabricação de papel (existentes na China desde 105 d.C.) foram introduzidos na Europa nos séculos XII e XIII. Muito antes de Gutenberg os chineses já inovavam nas tintas, impressão xilográfica e impressão com caracteres móveis de argila já contribuíam para a divulgação da palavra impressa.
As rápidas mudanças culturais na Europa no século XV estimularam a crescente procura (consequentemente, produção) de documentos mais baratos. Desde que foi introduzido na Europa, o papel se mostrou uma alternativa mais viável aos meios convencionais utilizados para registro de informação escrita na época. Com o aumento do comercio, a necessidade de materiais escritos, era necessário a existência de disponibilidade de material escrito, que durante séculos foi garantida pelos monges copistas, mas com o mundo secular emergente surgiram os copistas profissionais.
Gutenberg contraiu um empréstimo que permitiu desenvolver uma tecnologia que permitisse agilizar o processo de cópia, criando um processos de moldagem e fundição tipos móveis metálicos, surgindo assim a prensa. Apesar do sucesso da invenção, Gutenberg não lucrou o suficiente para pagar as dívidas adquiridas e sua oficina foi penhorada e suas técnicas se tornaram públicas.
Essa inovação, além de facilitar os processos de cópias, fez com que a sociedade tivesse mais acesso aos diversos tipos de informação e, à medida que mais e mais livros se tornavam acessíveis e com a explosão do Renascimento, a impressão desencadeou uma revolução nas comunicações que viria a tocar nos modos de pensar e nas interações sociais.
A palavra visível agora é utilizada para interação em tempo real e para navegação individualizada em documentos interativos e, é muito provável que este período venha a marcar mais uma transformação radical no uso da comunicação humana.