História da Educação Infantil no Brasil
Os primeiros passos da educação infantil no Brasil foram morosos e preconceituosos. Há quem acreditasse que para filho de pobre educação era privilegio (ainda há pessoas que pensam assim).
Não se ouvia falar em atendimento a crianças pequenas até meados do século XIX, na zona rural a assistência era feita pelos fazendeiros que assumiam a responsabilidade sobre as crianças que geralmente eram órfãs, frutos de violência sexual contra índios e negros.
A situação piorou depois da abolição da escravatura, uma vez que os filhos dos escravos já não tinham o mesmo destino de seus pais.
Após a proclamação da República, presenciava-se iniciativas isoladas para a proteção da infância principalmente com relação a mortalidade infantil, uma vez que não havia mais escravidão as taxas de abandono subiram consideravelmente e com elas a necessidade da criação de instituições de amparo as crianças e forçosamente começou a se pensar na solução deste problema.
A partir da ideia de uma nação moderna, trazido do pensamento liberal no final do século XIX, há uma tentativa de aceitação pela elite dos preceitos do Movimento das Escolas Novas.
Neste contexto, vem para o Brasil o conceito de jardim de infância, um dos produtos trazido pela influencia americana e europeia, e que foi muito bem aceito por alguns dos setores sociais. Bem vistos por uns e mal visto por outros, pois alguns acreditavam que este modelo de educação se igualava a casa de asilo, internatos ou creches. Aqueles mais “otimistas” acreditavam que era um privilegio das classes sociais com poder aquisitivo maior, uma vez que se fosse fornecido pelo poder público, as classes mais baixas, não poderia ser feito.
Os primeiros jardins de infância surge no Rio de Janeiro e em São Paulo, em 1875 e 1877 respectivamente, sob o cuidado das instituições privadas , depois alguns anos mais tarde surgem as instituições públicas dirigidas aos mais afortunados. Nos jardins de infância públicos se