A história na educação infantil no Brasil
De certa forma a história da Educação Infantil no Brasil, acompanha as demais no mundo, com características próprias, o atendimento de crianças em instituições como creches ou parques quase não existia. No meio rural, famílias de fazendeiros assumiam os cuidados de crianças órfãs ou abandonadas (frutos de relações da exploração sexual de mulheres negras ou índias pelos senhores brancos). Já na zona urbana crianças abandonadas pelas mães (filhos de mães que pertenciam às famílias com prestigio social) eram recolhidas em rodas de expostos existentes em algumas cidades desde o inicio do século XVIII.
Essa situação muda um pouco a partir do século XIX, quando se acentua a migração para a zona urbana e surgem condições para certo desenvolvimento cultural e tecnológico. No período seguinte a proclamação da republica observam-se iniciativas de proteção a infância orientadas ao combate de mortalidade infantil, com a criação de entidades de amparo como creches, asilos e internatos, vistos como entrando deidades destinadas a cuidar de crianças pobres. O Jardim de Infância, produto estrangeiro, foi recebido com entusiasmo por alguns setores sociais gerando debates entre políticos, na época muitos criticavam por entender como se fossem salas de asilos francesas e como locais de mera guarda das crianças. Outros defendiam por acreditarem que trariam vantagens para o desenvolvimento infantil das escolanovistas.
Foram criados no Rio de Janeiro e São Paulo, os primeiros jardins de infância sob cuidados de entidades privadas que dirigiam seus atendimentos para crianças dos extratos sociais mais afortunados, nesse período também era mais freqüente os cuidados com crianças pobres.Na exposição Pedagógica no Rio de Janeiro, os jardins de infância foram confundidos com asilos francesas ora entidades como inicio perigoso de escolaridade precoce, eram considerados prejudiciais as famílias por tirarem as crianças cedo dos seus lares sendo