História da educação: desafios e propostas
A história é qualificada de imediato pelo autor como tempo de incerteza, e ele afirma isso com duas declarações que acompanham o texto: 1-
“Hoje, parece ter chegado o tempo das incertezas” (...). A história, que havia baseado boa parte de seu dinamismo em uma ambição federativa, não é poupada por essa crise geral das ciências sociais. Sendo esta segunda afirmação, desigual em razão, mas similar em suas conclusões: "A volta da literatura mergulhou os estudos históricos numa extensa crise epistemológica”. O autor fundamenta a história dominante em identificar as estruturas e as relações, que independente das intenções do individuo, comandam os mecanismos econômicos, organizam as relações sociais e produzem as formas de discurso. A história é citada com embasamentos semelhante à de outras ciências sociais, porém com objetos, territórios e costumes desiguais, e seus historiadores eram conscientizados de que seus trabalhos eram rotulados de narrativas. A história é demandada por duas coerências: a lógica letrada, logocêntrica e hermenêutica, que governa a produção de discurso, e a lógica prática que regula as condutas e ações. O que toda história cultural deve pensar é, portanto, indissociavelmente, a diferença pela quais todas as sociedades, por meio de figuras variáveis, separaram. Do quotidiano uma possessão reservada da atividade humana, e as dependências que registram diversas maneiras a invenção estética e intelectual em suas condições de possibilidade. O artigo aborda também sobre a historia das mulheres, ressaltando a inferioridade jurídica, a inculcação escolar dos papéis sexuais, a divisão das tarefas e dos espaços, a exclusão da esfera pública etc. Defini a submissão imposta às mulheres como violência simbólica, isso pra tentar compreender a relação de dominação, que é histórica e construída culturalmente, e é sempre afirmada como uma diferença de natureza, invencível e