História da criminologia
O crime é tão antigo quanto o homem, destarte sempre existiu uma representação para cada civilização em relação ao crime e ao criminoso, o ato de punir é mais novo que o crime, a repreensão tornou-se necessária, fazendo com que códigos fossem criados para a organização social, como o código de Hamurabi , que foi o sexto Rei da Babilônia (atual Irã), aproximadamente no ano de 1700 a.c, acreditasse que foi o próprio Rei quem criou o código, que é considerado o mais antigo do mundo, possui 282 leis, com cláusulas que visavam a ordem social daquela época. Dessa forma conclui-se que a justiça era feita com as próprias mãos (Lei de Talião: “ olho por olho, dente por dente.”) e as leis não eram fixas, evidenciando a insegurança delas. Possuíam bases místicas fundamentadas na religião e nos costumes, salientando que a principal fonte de direito da época era o costume. Milênios após esta criação, o estudo das causas criminosas tornou-se fator de alta relevância para a contextualização do crime, estudo conhecido como criminologia, a sua história foi dividida em duas etapas a pré-científica (nascimento da criminologia) e a científica (maturação da criminologia, que se perdura até os dias atuais).
Etapa pré-científica
Em primeira instância as teorias criminológicas eram pré-científicas, totalmente relacionadas aos costumes, a cultura em si. E esta imatura criminologia dividia-se em duas distintas vertentes: a “clássica” e a “empírica”.
1. Escola Clássica- (século XVI)
Altamente dedutiva, valendo-se de um método abstrato, onde não há a preocupação em indagar as causas do comportamento criminoso, limitando-se a repreende-lo com uma pena justa e útil, visando o controle do crime porém não prevenindo o mesmo. Valia-se do primitivo ato de punir (que quando puramente sozinho, detém uma superficial eficácia) pelo fato de precisar enfrentar o velho regime, o sistema penal caótico, cruel e arbitrário das monarquias absolutistas, delimitando o mesmo a