HISTORIA DA CRIMINOLOGIA
História da Criminologia
Não há uniformidade quanto ao marco inicial dos estudos criminológicos.
Houve uma etapa denominada pré-científica em que houve discussões sobre crimes e criminosos.
Antiguidade: Código de Hamurabi (punição proporcional aos delitos); Homero (Ilíada – tratando da relação entre crimes, guerras e crueldades); Hipócrates (alteração da saúde mental pelos humores); Platão (A República – primeiros traços do direito penal do inimigo – ao defender que o criminoso impossível de reeducação – banimento).
Teólogos: São Jerônimo (a vida é o espelho da alma); São Tomás de Aquino (a pobreza gera o roubo, justiça retributiva).
Filósofos e Humanistas: Thomas Morus (utopia ideal, o ouro é a causa de todos os males); Hobbes (governantes devem dar segurança aos súditos);
Montesquieu (o legislador deve evitar o delito, ao invés de castigar, separação de Poderes); Voltaire (pobreza e miséria como fatores criminógenos); Rousseau (pacto social, indivíduo submetido à vontade geral).
Penólogos: John Howard (criador do sistema penitenciário – 1.777 - reforma do delinqüente como fim prioritário da Administração); Jeremy Bentham (utilitarismo, vigilância severa dos presos -cadeias em sistema circular para poder melhor avistar o preso); Jean Mabilon (prisões em monastérios, 1.632).
Ocultismo: astrologia (estudo do destino do homem pelo zodíaco); oftalmoscopia (caráter do homem pela medida dos olhos); metoposcopia (exame do caráter das rugas pelo homem); quiromancia (exame do passado e futuro pelas linhas das mãos); fisiognomonia (estudo do caráter das pessoas pelos traços da fisionomia); demonologia (investigação de pessoas possuídas pelo demônio, e o criminoso traz as marcas da maldade no rosto - Lavater).
Dentre os fisiognomistas destaca-se Della Porta (1586, o homem de bem tem escassez de sinais físicos); Petrus Caper criou a escala crescente de perfeição dos seres, desde os primatas até o modelo divino greco-romano.