Historia Moderna do Futuro

O começo de uma vida, o inicio de uma jornada, isso é o nascimento de uma criança. Na Província do Piauí isso era algo corriqueiro, pois era comum e ate natural que as famílias tivessem um número muito grande de filhos. Era normal, as famílias ultrapassarem a dezena de filhos e a mulher ainda saia honrada e com o sentimento de papel cumprido – o de parir. Pode ser visto isso, em “A Família Coelho Rodrigues, passado e presente” de Abimael Clementino Ferreira de Carvalho, onde ele fala de um primitivo casal (O homem – português Valério – a mulher, descendente de paulistas – Domiciana) em 1780, tiveram 16 filhos, netos, bisnetos que se cruzaram formando diversas famílias que povoaram terras do Piauí. O primeiro grande momento e obrigatório principalmente para as crianças livres, momento esse sagrado, com festas e solenidade era o Batismo. Mas, como em quase tudo naquela época, existe uma diferença entre as livres e as escravas. Essa disparidade se percebe nos números, em Picos, entre 1854 e 1877 registraram-se 2.402 batizados de crianças livres e 90 de crianças escravas. Mas esse tipo de diferenciação não existia apenas nas estatísticas, o batismo da criança livre significava alianças de fraternidade, demonstração de amizade para quem fazia e honra para quem era convidado. Já o batismo para a criança escrava, geralmente acontecia na presença do proprietário da mãe, a própria com seu filho em colo, solteira ou pai em geral ausente e somente um padrinho. A diferença entre as formas de brincar não difere muito, seja no Piauí ou em Minas Gerais ou no Rio de Janeiro. Correr, pular, aprontando, essas e outras são atitudes que fazem parte do cotidiano das crianças. Os meninos, como tinham mais liberdade de sair da vigilância paterna mais do que as meninas, tinham como fonte de alegria e diversão sair de casa cedinho com suas baladeiras em punho para caçar passarinhos, imaginar-se cavalgando um charmoso cavalo e nadar no rio Parnaíba. Já as