Resenhas
1 – Sobre a relação entre passado e futuro na história moderna.
Dar-nos um exemplo de um anacronismo, sobre misturar os fatos passados com figuras do presente, como se fosso uma continuidade (ou para mostrar q como ocorreu em tempos atrás está ocorrendo novamente). O espaço da experiência nutria-se, portanto, da perspectiva deu uma única geração histórica. Presente e passado estariam, assim, circundados por um horizonte histórico comum. Futuro concebido pelas gerações passadas (23). A história da cristandade até o século XVI é uma história das expectativas (do final dos tempos) e também do adiamento dessa. Lutero via a Igreja Católica como o Anticristo e era visto pelos católicos como o próprio: “ A Reforma, como um movimento de renovação religioso, trouxe consigo todos os sinais do fim do mundo” (25). Abreviação do tempo:“Para Lutero, a abreviação do tempo é o sinal visível da vontade divina de permitir que sobrevenha o Juízo Final, o fim do mundo. Para Robespierre, a aceleração do tempo é uma tarefa do homem, que deverá introduzir os tempos da liberdade e da felicidade” (25). Visão do futuro- Igreja Romana passa a manter seus visionários sob controle sob pena capital (fogueira): “ Segundo decisão do Concílio Lateranense (1512 a 1517) era preciso uma autorização da Igreja para o anúncio de visões do futuro” (25). As profecias foram consideradas heresias a fim de se preservar. A Igreja em si é escatológica: “O fim do mundo só é um fator de integração enquanto permanecer não determinável, do ponto de vista histórico e político” (26). Paz religiosa: “Desde então, paz e unidade religiosa deixaram de ser coisas idênticas. Paz significava agora pacificar as frentes de batalha da guerra civil, congelá-las. Heresia no Estado, direito de crença como uma questão de Estado. Estado e religião= partidos religiosos. A guerra religiosa na Alemanha”.
30 anos, igualdade religiosa, base para a paz (27). A questão do fim do mundo