O HOMEM MODERNO
CURSO DE FILOSOFIA
METAFÍSICA
Professor
ALUNO:
MARÇO DE 20__, º PERIODO.
O homem moderno possui os instrumentos necessários para dominar a natureza, criando, assim, um mundo mais racional e humano.
O século 19 presenciou o esfacelamento epistemológico do saber.
Os philosophes iluministas sentiam-se herdeiros da antiguidade clássica, não reconhecendo o contexto religioso de seu próprio horizonte de compreensão do mundo e das coisas. A religião foi considerada como obscuridade e a Idade Média foi tida como uma era de trevas e supertições.
A história segue seu destino de forma progressiva, e ninguém pode deter o curso histórico, que segue padrões racionais rígidos. O sentido da historia é dado pela razão e não mais por Deus, que se torna uma hipótese desnecessária como fonte de explicação para o funcionamento do universo e do curso das coisas. O homem possui um futuro aberto e cabe a ele construir a historia e moldar o mundo segundo os ideais da razão.
A história foi canonizada pelos philosophes como o cenário da acumulação progressiva de instrumentos e de conhecimento e alcançou seu apogeu na era iluminada pela luz da razão.
Vista dessa perspectiva linear e progressiva, a história é universalizada, e o homem iluminado possui agora uma missão universal: leva a luz da razão para a humanidade como um todo.
Segundo Lowith, em seu livro Meaning in History, a concepção moderna da filosofia da história e sua pressuposição subjacente de um progresso inevitável nada mais são do que a secularização do padrão escatológico da teologia judaico-cristã.
A filosofia da história é uma interpretação sistemática da história universal, que segue um principio básico segundo o qual os eventos e a própria sucessão histórica encontram-se unificados e direcionados para um fim último pré-determinado. Em sua configuração, a filosofia da história encontra-se totalmente dependente, de uma teologia da história, que contempla o transcurso histórico como