homem moderno
Enrique Rojas
A obra de Rojas fala da falta de valores que cercam o homem moderno, criticando veemente todos os aspectos que o levam ao vazio, apontando caminhos em que a felicidade, o amor e outros valores precisam fazer parte de sua vida. Neste sentido, a obra é mais uma tentativa de fazer o homem mais feliz interiormente, com espírito de luta, garras e firmeza nos objetivos. Contudo, é contraditório dizer que o homem deve fugir do culto à novidade, ou que a religião deve fazer parte de uma renovação do homem moderno. Ora, se o homem fugir à novidade, ele vai ficar embotado e vítima do tradicionalismo que pouco progresso trouxe à humanidade. E a religião serviu para condicionar o homem, não permitindo que ele abra seus horizontes. Desse modo, a reconstrução do homem moderno é trabalho profundo, exige não só a disciplina, mas tudo o que ele puder usar em prol do amor, felicidade, solidariedade, respeito aos direitos humanos, não-violência, nem busca pelas drogas.
O fim de uma civilização, onde nada mais é do que a criação de um indivíduo superficial, level, permissivo. O viver bem a qualquer custo passa a ser a nova tônica do comportamento. De repente, o homem se vê frente-a-frente com o drama das drogas, a marginalização de jovens, greves dos trabalhadores, dentre outros fatos. Tudo isso contribui para que o homem se torne frio, não acreditando em quase nada, deixando para trás os valores transcendentes. É um homem sem vínculos, descomprometido e indiferente. Adepto da permissividade, o homem moderno vai trilhando seus caminhos, sem proibições, nem territórios vedados ou limitações, ele arrisca tudo, é vítima do consumismo. Esse perfil do homem moderno, traçado por Enrique Rojas, mostra que o ser humano foi rebaixado a objeto, repleto de consumo e bem-estar, cujo fim é despertar admiração ou inveja. Com esses valores, o homem vai se tornar mais vulnerável e sem firmeza. O autor acredita que o homem moderno vai