Historia economica
Em meados do século XIX, após a separação territorial no Congresso de Viena, o espaço territorial germânico era constituído por 39 diferentes reinos, ducados e cidades livres, que apenas tinham em comum a mesma raiz linguística (o alemão) e a mesma base cultural. Nele, a hegemonia política era disputada pelas suas duas principais potências: a Áustria dos Habsburgos, que dominava a Dieta (o Parlamento da Confederação Germânica) e a Prússia, governada pelos Hohenzollern. No plano econômico, o território germânico ainda vivia, em linhas gerais, numa estrutura feudal, em plena Idade Contemporânea; a exceção era a Prússia, mais industrializada, com maior poder económico, que desde 1834 implantara o "Zollverein'", uma aliança aduaneira entre os Estados da Liga Alemã.
Unificação:
A partir de 1848, o ritmo de desenvolvimento do setor industrial e das cidades foi bastante acelerado e apenas a divisão política travava o progresso do capitalismo. Tornava-se indispensável a unificação da Alemanha para prosseguir o projeto econômico germânico.
O Segundo Reich alemão, surgiu após vitórias importantes contra a Dinamarca, a Áustria, e na guerra Franco-prussiana. Assim, começou a surgir a Alemanha como Estado unificado, tanto política como territorialmente.
É possível dizer que a unificação alemã foi um dos principais motivos para o estouro da Primeira Guerra Mundial. A unificação da região de Alsácia-Lorena ao Segundo Reich Alemão gerou o revanchismo francês. Os franceses inconformados com a situação e com a humilhação provocada pelos alemães (como na coroação de Guilherme I no próprio Palácio de Versalhes, em território francês) mantiveram um sentimento de revanche que foi decisivo na política de alianças dos países europeus até quando eclodiu o conflito em 1914. Outro fator de influência para o surgimento do conflito foi a batalha dos países europeus por territórios na África e Ásia, no período conhecido como neocolonialismo. Os alemães, recém