Voto feminino no mundo
A 1 º Declaração de Direitos da História, denomiada de:“Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão”,possuía um entendimento altamente patrimonialista,defendia os direitos naturais de liberdade, propriedade e segurança,porém não assegurava a igualdade, onde fica explícito no caso da feminista Olympe Gouges,que questionou o título concedido à declaração dos direitos,propondo que fosse modificada para “Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã”, ela foi guilhotinada por isso,acusada de ser contra a paz da nação,deixando exposto que a mulher não possuía direitos políticos.
Foi em 1946 a criação da Organização Mundial da Saúde, agência da ONU responsável pela saúde publica mundial.A partir daí se começou a discutir uma nova declaração dos direitos humanos que só foi criada em 1948 e foi intitulada de “Declaração Universal dos Direitos Humanos”,que declara que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Durante a criação dessa declaração os franceses sugeriram que esta fosse nomeada de “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão”,como forma de homenagear a primeira declaração,no entanto a ex-primeira dama estadunidense Eleanor Roosevelt foi contrária a essa sugestão,justificando que os direitos naturais se referiam à todos os seres humanos, dessa vez as mulheres alcançaram maior êxito do que sua antecessora.Para dar eficácia a essa declaração que isolada não tem obrigatoriedade, foi proposto a elaboração de um tratado multilateral entre os países,assim tornando-a obrigatória.
A luta pelos direitos políticos das mulheres foi iniciada no século XVIII.No início da Revolução Francesa, o Marquês de Condorcet – matemático, filósofo e iluminista – foi uma das vozes iniciais de defesa ao direito das mulheres.Nos debates da Assembléia Nacional, em 1790, ele protestou contra os políticos que excluíam as mulheres do direito ao voto universal,argumentando:“Ou nenhum indivíduo da espécie humana tem verdadeiros