A luta da mulher pelo direito ao voto
A Luta da Mulher
Pelo Direito ao Voto
Mitologia
Conta a mitologia grega que as mulheres da Ática tinham o direito ao voto na época do rei Clécrope I. Quando este rei fundou uma cidade, nela brotaram uma oliveira e uma fonte de água. O rei perguntou ao oráculo de Delfos o que isso queria dizer, e resposta é que a oliveira significava Minerva e a fonte de água Netuno, e que os cidadãos deveriam escolher entre os dois qual seria o nome da cidade. Todos os cidadãos foram convocados a votar, homens e mulheres; os homens votaram em Netuno, as mulheres em Minerva (em grego, Atena) venceram por um voto. Netuno ficou irritado, e atacou a cidade com as ondas. Para apaziguar o deus (que Agostinho chama de demônio), as mulheres de Atenas aceitaram três castigos: que elas perderiam o direito ao voto, que nenhum filho teria o nome da mãe e que ninguém as chamaria de atenienses.
A Luta da Mulher pelo direito ao voto
A história da luta pelo direito ao voto das mulheres teve seus primeiros capítulos escritos ao lado da luta pelo fim da escravidão nos Estados Unidos. Ela foi iniciada ainda no século XIX, com a participação das mulheres norte-americanas nas campanhas pela abolição da escravatura, destacando-se a atuação de Susan Brownell Anthony e Elizabeth Cady Stanton. Inicialmente, a idéia era que ao lado da emenda que abolisse a escravidão também fosse aprovada uma emenda que desse direito de voto às mulheres. Mas não foi assim que aconteceu. O Congresso aprovou apenas a emenda nº 13, extinguindo a escravidão nos Estados Unidos.
Susan Brownell Anthony Elizabeth Cady Stanton
Em 1870, foi aprovada a emenda constitucional nº 15, garantindo o direito de voto aos homens de qualquer raça, cor e condição social, deixando-se de fora, porém, a mulher. Uma nova batalha foi então iniciada com a apresentação no