historia economica e das organizaçoes
Durante longo tempo na Europa ocidental prevaleceu o modelo feudal, tal modelo era simbolizado pela terra, ou seja, terra significava distinção social e todo seu uso era para a sobrevivência. Toda a vida humana europeia girava em torno dos feudos, tanto política quanto social, existindo um enorme isolamento entre os feudos, o que gerava diferenças exorbitantes. Devido à escassez da quantidade de terras advinda de vários motivos, sendo os principais o aumento populacional e a falta tecnológica para uma melhor produtividade(o que particularmente não era importante), surgiram as cruzadas. As cruzadas proporcionaram o renascimento de rotas comercias, consequentemente um renascimento comercial necessário para a sobrevivência, porém o modelo europeu como já dito, não favorecia o comércio, já que cada feudo tinha sua própria política. Portanto, a partir desse momento, a classe formada pelos comerciantes (burguesia) começa a se aproximar do maior suserano, o rei, e dessa aproximação surgem os acordos com benefícios mútuos. Para a burguesia uma maior "facilidade" para o comércio, enquanto que para o rei a centralização do poder graças ao dinheiro burguês, dado que proporcionava a formação de poderosos exércitos. Esse acordo ficou conhecido como o estado nacional, tendo em conjunto o nascimento do capitalismo. Se a princípio positivo para os grupos em questão, avanço no comercio e regalia para nobreza, o desentendimento começa a surgir, já que a burguesia acusa o estado de gastar todo dinheiro para sustentar os nobres, essa passa a lutar pelo rompimento do estado com a economia, o mercado. O surgimento de teorias para legitimar tal ruptura, advém de que o país passa se voltar institucionalmente para o desenvolvimento do mercado, enquanto que o estado se compromete com o cumprimento da lei, ou seja, o mercado segue suas leis naturais e o estado zela pelas "regras do jogo", e esse não domínio do estado na economia mas apenas como zelador das