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Adam Smith em Riqueza das nações
Antes do falado Liberalismo, na idade média feudal, a sociedade se compunha basicamente de três classes sociais: A nobreza proprietária da terra, os servos da gleba, a ela submetidos e os artesãos urbanos organizados em corporações. As responsabilidades públicas se dividiam entre os nobres e a igreja. A partir do século XIII, no entanto, o desenvolvimento da atividade comercial das cidades e o aparecimento do capitalismo mercantilista representaram o início de uma transformação radical das cidades européias. A burguesia, concentrada nas cidades, foi a principal protagonista desse processo histórico. Apesar da importância econômica que conquistavam, os burgueses continuavam excluídos do poder políticos. Um movimento crítico da sociedade surgiu então, contrário à ordem feudal e aos estados centralizadores. Assim se gerou, num processo que durou séculos, um movimento filosófico, político e econômico que afirmou a liberdade total do indivíduo e propugnou a limitação radical dos poderes do Estado. As características fundamentais desse movimento, além da restrição das atribuições do Estado, foram à defesa da livre concorrência na área econômica e a definição dos direitos fundamentais do indivíduo, entre os quais a liberdade de idéias e de crenças e a sua livre expressão. O movimento, que adquiriria sua mais acabada expressão no liberalismo, converteu-se na ideologia em que a burguesia se apoiou para assumir o controle do Estado a partir das últimas décadas do século XVIII, e depois impregnou profundamente os princípios políticos das sociedades modernas.
Durante toda a história, a administração teve um início muito lento. Seu desenvolvimento chegou no auge somente a partir do século XX. Uma das razões é que hoje em dia a sociedade está