HISTORIA DA EDUCA AO pedagogia
DISCIPLINA:HISTORIA DA EDUCAÇÃO
SEMESTRE: 2014.2
TEMA GERAL: A política educacional nacionalista e o aspecto linguístico
ALUNO(S): Denise Santana, Janaina Tabalipa, Joana Morais e Joelma Picolli Steil.
A) Política educacional nacionalista e o aspecto linguístico: vestígios na escola primária.
As escolas foram escolhidas como espaços vitais para a execução desse projeto por meio da criação de um modelo de infância e juventude que engendraria, no futuro, o trabalhador e patriota devotado. Para tanto, as providências formativas visaram a reorientar todos os aspectos didáticos e pedagógicos, desde a gestão das escolas até a efetivação de um currículo adequado às propostas do governo de Getúlio. (SANTOS, 2009, p. 512).
No contexto cultural que envolvia as comunidades de imigrantes e suas instituições escolares – alvos do nacionalismo –, destacamos a língua como aspecto da análise. Isto porque, dentre as medidas de controle implementadas, a proibição do ensino em alemão e da utilização desse idioma nas escolas, com a obrigatoriedade de uso da língua portuguesa, talvez tenha sido aquela de maior impacto pedagógico. (SANTOS, 2009, p. 513).
Durante o Estado Novo, decretos federais atacaram os direitos educacionais e linguísticos das populações de imigrantes. O Decreto-Lei nº 1006, de 30 de dezembro de 1938, normatizou sobre o livro didático e proibiu a utilização de publicações que não fossem escritas na língua nacional para o nível da escola elementar. (SANTOS, 2009, p. 513).
Conforme Santos (2009, p. 515) A campanha de nacionalização do ensino pretendia a extinção do uso da língua alemã nas escolas de imigrantes. Foi caracterizada uma atividade pedalinguística.
Outro fator importante a considerar é que embora as políticas nacionalistas exigissem que as escolas tivessem professores falantes do português, era difícil encontrar docentes bilíngues e, mais ainda, que estivessem dispostos a morar nos distantes lugares do interior. (SANTOS, 2009, p.