1. Ciências e sua Origem Ciência atualmente designa por um todo como o conhecimento adquirido através do estudo ou da prática. Em geral, comporta vários conjuntos de saberes nos quais são elaboradas as suas teorias baseando-se nos seus próprios métodos de estudo. Porém a ciência não se considera dona da verdade absoluta e inquestionável. A partir do racionalismo crítico, todas as suas "verdades" podem ser quebradas, bastando apenas um pingo de evidência. A ciência cria modelos e destes tira conclusões acerca da realidade e inerente ao universo natural, valendo-se dos fatos e dos resultados. Traçar as extas origens da ciência moderna se tornou possível através de muitos textos importantes que sobreviveram o mundo clássico. A Grécia antiga testemunhou o surgimento de uma nova perspectiva cognitiva. A busca de alguns por conhecimento e pela vontade de compreender e saber começou a ser percebida e assim ficaram denominados filósofos de natureza. Neste período a sociedade ocidental pela primeira vez ousou abandonar as suas formas de pensar baseadas em mitos e dogmas para estabelecer uma nova forma de pensar. Assim na época de Sócrates e seus contemporâneos, o pensamento cientifico se consolidou, principalmente quando conseguiu-se provas dos conceitos científicos (evidencias, fatos). Embora não se encontre na Grécia antiga a definição de ciência em moldes modernos, é nela que encontra-se o primeiro passo para alcança-la. Para um cientista a ciência é uma só, pois a natureza é apenas uma. Embora a ciências seja dividida em áreas, para facilitar o estudo, ela ainda continua sendo apenas uma. 2 – Grandes marcos da ciência Aristóteles, o novo universo: ele acreditava que o universo não tinha centro, nem limites, e que a terra não girava à volta do Sol, fora já sustentada na antiga Grécia, mas a concepção dominante foi sempre a contrária. Aristóteles, o grande génio da filosofia, apresentou, em defesa, argumentos que foram