A história da ciência
A história da ciência pode ser verificada a partir de diferentes perspectivas, podendo ser relacionada com a evolução das teorias nas mais diversas áreas do conhecimento, ou ter surgido juntamente com os paradigmas que orientam a atividade científica, relacionando-os ao sistema social vivido na época.
Na Idade Média, a Ciência estava sobre a autoridade da Igreja, por isso, muito pouco conhecimento a ciência foi acumulado neste período. Nesta época, a ciência recebeu o nome de escolástica e, sua finalidade principal era demonstrar a verdade da doutrina da Igreja Católica.
Na Idade Média, acreditava-se que a Terra possuía a forma de um disco e era um grande absurdo contestar tal forma e, a Igreja Católica reprimia severamente todos que discordavam de tal fato e com isso reprimia o desenvolvimento da ciência. Neste período ocorria brigas constantes entre a Igreja e a Ciência, assim e, 1179 no III Concílio de Latrão, a Igreja Católica reconheceu que as escolas clericais não eram suficientes e, sem abrir mão do controle, foi permitido a licença docente a todos que fossem considerados aptos por ela. Deste modo, surgiram as escolas privadas, embora ainda sob a autoridade da Igreja (FRANCO JR., 1986).
Como já sabemos, o Renascimento foi o grande responsável pelo surgimento de novas ideologias, fato este que ocasionou uma grande crise social que resultou na contestação das velhas tradições e o rompimento da ciência com a religião. Neste período o homem descobre que é capaz de decidir por si, portanto, neste contexto o mundo deixa de ser sagrado para tornar-se num objeto de uso para o próprio homem, embora a crença em Deus permanecesse. De acordo com Primon et al (2000, p. 50):
Com o surgimento da Renascença, verificamos a mudança de atitude do homem em relação à ciência, que começa a deixar o ascetismo, características da Idade Média, passando a reconhecer a importância do homem e a sua relação