História da Ciência
A História da Ciência sempre esteve mais próxima do campo de atuação da Filosofia (Lógica, Epistemologia, Filosofia da Linguagem) do que propriamente da História, seus métodos e procedimentos. Ela está profundamente ligada ao desenvolvimento do conhecimento científico e chega a ser uma justificativa da maneira pela qual a Ciência estava sendo formada. Também foi filtrando e adaptando, aos poucos, elementos da História, combinados com outros aspectos da Sociologia, Antropologia e outros ramos do conhecimento humano, até formar uma complexa característica própria, cheia de nuances.
Durante o período compreendido pelos séculos XVI e XVII, a Ciência recebeu o nome de Filosofia Natural, Magia Universal, Nova Ciência, Filosofia Experimental dentre outros, a medida em que iam acontecendo os debates e discussões sobre seus temas principais, fundamentos, etc.
Esses debates perduram até o século XIX, quando a Ciência começa a tomar forma própria. Somente nesse período o termo ciência recebe seu sentido moderno e a palavra cientista passa a denominar aquele que se dedica a estudos específicos. Esse especialista não se pode ser confundido com o filósofo ou técnico que trabalhava nas áreas da Filosofia Natural ou da Filosofia Experimental, embora a ciência sempre tenha andado, até então, muito próxima da Filosofia.
À medida que a Ciência vai tomando um aspecto de maior relevância, mais oficial e muito ligada ao futuro, a sua História também passa por semelhante transformação. A ciência perde a sua ligação com aspectos da religiosidade e do misticismo.
As grandes guerras deram grande importância, além de impor uma nova transformação, à Ciência. A manipulação dos conhecimentos científicos determinava uma situação de superioridade. Com o avanço da Tecnologia, chegaram as mazelas decorrentes do progresso: deterioração do meio ambiente, poluição, etc. Nova crítica se fazia necessária.
Daí a importância da História da Ciência. Ela pode