Hipóteses do modelo keynesiano
Nota: pelo fato de Keynes observar que a economia não utilizava todos os fatores de produção que dispunha em decorrência, por exemplo, de crises ou falta de demanda agregada, o modelo pressupõe que a economia está abaixo do pleno emprego, ou seja, com capacidade produtiva ociosa na economia.
Notem que trata do oposto do que os clássicos achavam: todos os agentes econômicos utilizam todos os fatores de maneira a produzir o máximo de recursos a um custo mínimo e, por conseguinte, a economia na visão clássica encontra-se sempre no pleno emprego. 2) Curto Prazo. A curto prazo, o estoque dos fatores de produção são considerados constantes. Embora, a força de trabalho e a capacidade produtiva instalada sejam fixas, seus níveis de utilização variem.
Nota: Como o modelo pressupõe que a economia está abaixo do pleno emprego, isso indica que há fatores de produção ociosos, isto é, fatores de produção que não estão sendo utilizados. Assim, caso tenha que aumentar a produção, facilmente o produtor irá utilizar os fatores ociosos (“estocados”). Logo, os fatores de produção são fixos (há certo nível de fatores de produção - trabalho, terra, capital, tecnologia... – na economia), mas estes podem variar caso o produtor precise de mais insumos para produzir mais. 3) A curva de OA é fixada (decorrência da hipótese 2ª). OA = f(N,K,Tec). Como esses fatores de produção são constantes a curto prazo, a OA permanece fixa (não há deslocamentos, apenas movimentos ao longo da curva.
Nota: Como no curto prazo, existe um nível dos fatores de produção determinado, ou seja, os fatores de produção são fixos, portanto, a oferta agregada (OA) também é fixa (afinal, para produzir depende dos fatores de produção que são dados na economia). Mas, a economia não utiliza todos os fatores de produção e, dessa