economia
O objetivo desse construto é fazer algumas considerações sobre duas correntes importantes do pensamento econômico - Novo-clássica e Novo-keneysiana - evidenciando as supostas similaridades e diferenças em suas idéias. Para tanto é mister fazer uma breve abordagem sobre o que será discutido, pois como disse Amorim (2002): Para entendermos o debate econômico entre os novos-keynesianos e os novo-clássicos é necessário conhecermos como chegamos a ele. Nesse sentido, pensar historicamente é um bom começo.
Introdução
Logo após a segunda guerra mundial o capitalismo passa a experimentar uma considerada prosperidade material impulsionada, dentre outros fatores, pelos planos de reconstrução da Europa e da abertura dos mercados estadunidense aos produtos dos países europeus. Conforme Amorim (2002) nesse ambiente, as teorias e os debates econômicos, davam-se em torno de construções e idéias que tinham como referência a matriz keynesiana. Era o período da corrente neokeynesiana que, partilhando alguns pressupostos da Teoria Geral de Keynes, transmitia uma mensagem otimista: o mercado tinha falhas que traziam problemas de grande monta às nações, todavia a intervenção governamental, na direção oposta ao problema, poderia corrigir tais falhas e guiar a economia no caminho do crescimento e da estabilidade. A influência e o poder dessa escola econômica eram nítidos nos anos 60. O otimismo de seus economistas vinha da confiança em seu instrumental analítico fundamentado no modelo IS-LM formulado por Alvin Hansen e John Hicks
Mas a prosperidade material perdurou até o inicio dos anos 1970, pois alguns elementos que conduziam a economia nesse circuito virtuoso entram em crise: cai o investimento privado, a rentabilidade das empresas passa a diminuir, haja vista a pressão da demando por salários sobre os lucros, juntamente com a produtividade.
No entanto a resposta oferecida pelos autores da síntese neoclássica não conseguia explicar o fenômeno da estagflação. A