Epopeia
Ao pesquisarmos sobre a definição de clássicos em livros, revistas e sites sempre encontraremos alguém dizendo que clássicos são aqueles livros que ao lermos temos a impressão de que estamos relendo, pois as obras clássicas por se tratarem de obras de excelente qualidade são consideradas dignas de imitação e capazes conquistar diferentes gerações. são obras modelares, exemplares, por todos que apreciam a boa literatura e que delas querem tirar o melhor, mas esta é apenas uma definição, pois podemos encontrar para ela inúmeras definições devido a sua dimensão.
Podemos citar, como referência, tanto obras mais antigas como “Ilíada e Odisseia” de Homero, quanto “Pais e Filhos” de Turgueniev, como algumas das obras que merecem destaque ao falarmos de clássico.
Segundo Italo Calvino, é muito comum na juventude termos um breve contato com os clássicos e não darmos a eles a devida importância, mas quando nos tornarmos adultos, chegamos à conclusão de que estes acabaram se tornando referência para o nosso conhecimento e que alguma semente ficou guardada na nossa memória para que possa ser transformada em um conhecimento maior. Por esta razão é comum encontrarmos pessoas dizerem que aprenderam a amar os clássicos, pois além de nos proporcionarem uma leitura prazerosa eles nos ajudam a ampliar os nossos conhecimentos.
Quando o Ítalo Calvino escreve “Por que Ler os Clássicos”, ele está dizendo nas entrelinhas que existem várias razões para que estas obras sejam valorizadas. Basta analisarmos o trecho em que ele sustenta seu ponto de vista mediante o exemplo de Sócrates, que, próximo à morte pela cicuta, estuda uma ária com a flauta, para chegarmos á conclusão de que a mente humana tem uma grande capacidade de superar limites. Sócrates ao invés de se apavorar diante da possibilidade de morrer, se ocupou em aprender algo mais, nos mostrando o ser humano independente das circunstâncias estará sempre apto a aprender.
Partindo do princípio que