Hipotireoidismo congênito
CURSO DE FISIOTERAPIA/VESP
HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO
São Luís/MA
2011
PRISCILA MARTINS
HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO
Trabalho apresentado à disciplina de Clínica Neurológica do curso de Fisioterapia, da Faculdade Santa Terezinha – CEST como requisito para a obtenção de nota.
São Luís/MA
2011
Estimativas da ONU indicam que 10% da população brasileira sofrem de algum tipo de deficiência. 1/5 desse total é portador de doença mental. Para alcançar índices menores o teste do pezinho deve ser realizado. este teste detecta duas doenças : o hipotireoidismo congênito que afeta 1 em cada 3.500 recém-nascidos e a fenilcetonúria que afeta 1 em cada 10 a 12 mil.
De acordo com Brasil (2002), Hipotireoidismo Congênito ocorre quando a glândula tireóide do recém-nascido (RN) não é capaz de produzir quantidades adequadas de hormônios tireoidianos, o que resulta numa redução generalizada dos processos metabólicos. A patologia pode ser classificada em:
• Primária – quando a falha ocorre na glândula tireóide;
• Secundária – quando ocorre deficiência do TSH hipofisário;
• Terciária – quando ocorre deficiência do TRH hipotalâmico;
• Resistência periférica à ação dos hormônios tireóideos. Em regiões onde a deficiência de iodo não é endêmica, o Hipotiroidismo Congênito é mais freqüentemente causado pela glândula tireóide ausente ou ectópica (Hipotiroidismo Primário), de etiologia esporádica. Mais raramente, em cerca de 15% dos casos, é uma patologia herdada recessivamente, levando a uma falha na biossíntese do hormônio tireoidiano. Em crianças não submetidas a programas de Triagem Neonatal e, conseqüentemente, não tratadas precocemente, o crescimento e o desenvolvimento mental ficam seriamente comprometidos. As manifestações clínicas são: hipotonia muscular, dificuldades respiratórias, cianose, icterícia prolongada, constipação, bradicardia, anemia, sonolência excessiva, livedo reticularis, choro rouco,