Caso Clínico Neonato - Hipotireoidismo congênito
DOCENTE: DRA OLGA SOARES DA SILVA ALVARES
DISCENTE: JAQUELINE COVATTI VARGAS - acadêmica do curso de Medicina UNEMAT - 3º semestre
CASO CLÍNICO
JOSUÉ RIBEIRO BORGES, 20 dias, 2,8kg, PC 35,2CM, nascido de parto normal, à termo, cefálico, APGAR 5-8, evoluiu com icterícia neonatal, hipotonia generalizada, dificuldade de deglutição, tendo sido submetido a SNG para alimentação, teve 1 episódio de crise convulsiva tônico-clônica, por hipoglicemia revertida.
No momento exames bioquímicos normais
Exame Clínico: hérnia umbilical, hipotonia generalizada, distúrbio de deglutição, subicterico
Exame pré-natal sem alteração
HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO
A glândula tireóide do recém-nascido (RN) não é capaz de produzir quantidades adequadas de hormônios tireoidianos, o que resulta numa redução generalizada dos processos metabólicos.
A patologia pode ser classificada em:
• Primária – quando a falha ocorre na glândula tireóide;
• Secundária – quando ocorre deficiência do TSH hipofisário;
• Terciária – quando ocorre deficiência do TRH hipotalâmico;
• Resistência periférica à ação dos hormônios tireóideos.
Em regiões onde a deficiência de iodo não é endêmica, o Hipotiroidismo
Congênito é mais freqüentemente causado pela glândula tireóide ausente ou ectópica (Hipotiroidismo Primário), de etiologia esporádica. Mais raramente, em cerca de 15% dos casos, é uma patologia herdada recessivamente, levando a uma falha na biossíntese do hormônio tireoidiano.
Em crianças não submetidas a programas de Triagem Neonatal e, conseqüentemente, não tratadas precocemente, o crescimento e o desenvolvimento mental ficam seriamente comprometidos. As manifestações clínicas são: hipotonia muscular, dificuldades respiratórias, cianose, icterícia prolongada, constipação, bradicardia, anemia, sonolência excessiva, livedo reticularis, choro rouco, hérnia umbilical, alargamento de fontanelas, mixedema, sopro cardíaco,