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Sabe-se que todo texto argumentativo precisar ter conclusão, ou seja, precisa fazer com que o leitor chegue a um ponto resultante das informações travadas no decorrer da produção. A mesma dinâmica deve ser aplicada, não só à globalidade do texto, mas também a cada raciocínio argumentativo apresentado. É importante desenvolver um passo a passo em que o auditório vá concordando com o produtor do texto em cada um dos pontos abordados. Analise os exemplos silogísticos abaixo:
Exemplo A
Todo homem é mortal
Sócrates é homem
Logo, Sócrates é mortal
Exemplo B
Todo mundo que pensa existe
Eu penso
Logo, eu existo
Exemplo C
Todo mundo que estuda muito passa na prova
Eu estudo muito
Então, eu vou passar na prova
Perceba que os três exemplos apresentam a conclusão que deve ser pensada como o resultado do raciocínio desenvolvido pelo relacionamento entre a premissa maior (afirmação) e premissa menor (embasamento). Deve-se tomar cuidado, porém, para que não haja a repetição (na conclusão) dos conceitos desenvolvidos (nas premissas). É importante, para isso, pensar que se trata de uma conclusão que foi inferida do relacionamento das ideias anteriores. Analise o exemplo de um parágrafo argumentativo:
Parágrafo I
Quando a imprensa se converte, efetivamente, num autêntico veículo de comunicação de massas nas áreas urbanas, surgem o rádio e a televisão, como consequência do progresso eletrônico, e rapidamente incorporaram-se à estrutura da sociedade de consumo massivo. Aliás, o rádio e a TV surgiram com maiores condições para levar mensagens às grandes massas, porque traziam uma característica intrínseca - a oralidade - , ampliando o acesso potencial a todos os indivíduos, independentemente dos níveis de alfabetização e educação. Grandes parcelas da massa populacional, no mundo inteiro, sobretudo nas áreas rurais, que se conservavam marginalizadas da cultura, em virtude das características elitizantes da imprensa, passaram a receber informações