Hepatite Viral Canina
A Hepatite Infecciosa Canina é uma doença infecto-contagiosa viral de grande importância, acometendo cães, raposas e animais da família Ursidae. Possui um difícil diagnóstico devido ao fato de ser necessária a associação dos sinais clínicos com lesões. O adenovírus tem uma preferência por hepatócitos, endotélio vascular e epitélio renal. É eliminado através dos fluídos do organismo o que permite que o CAV-1 seja disseminado por fômites ectoparasitas. Os sinais clínicos apresentados pelos animais afetados caracterizam-se por febre, vômitos, diarréia, dor abdominal, faringite, linfadenopatia, edema cervical, tosse e diátese hemorrágica, como também pode apresentar alterações no sistema nervoso central.
O tratamento recomendado é o suporte até que haja a recuperação do animal junto com a administração de antibióticos para infecções bacterianas secundárias. A vacinação tem sido uma grande medida profilática, e controlando assim a disseminação da doença.
Hepatite Infecciosa Canina (HIC)
A hepatite infecciosa canina, também conhecida por doença de Rubarth, afeta cães e canídeos e a família Ursidae. Foi primeiramente descrita em raposas e somente depois em cães domésticos, porém, apenas 1947, Rubarth cogitou a hipótese de que a encefalite das raposas e dos cães pudesse ser a mesma doença (INKELMAN et.al. 2008). Assim como a maioria das viroses caninas a HIC não é transmissível ao homem, sendo assim, não é uma zoonose.
Etiologia e Epidemiologia
HIC é uma doença viral, sendo o seu agente etiológico o Adenovírus tipo 1 (CAV-1). É um vírus DNA fita dupla, não envelopado, com aproximadamente 70-90 nm, pertencente à família Adenoviridae.(QUINN, 2005).
A incidência da enfermidade causada pó CAV-1 é atualmente muito baixa devido aos procedimentos de imunização, sendo que o CAV-1 acomete mais frequentemente cães jovens entre 1 mês e 2 anos de vida (ETTINGER e FELDMAN, 2004).
Como outros adenovírus, o CAV-1 é resistente a