Adenoviridae
(adenovirus)
Francielle1
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Resumo
O adenovírus canino (CAV) constituem-se em importantes causas de morbilidade e mortalidade em cães em todo o mundo. Relatos clínico-patológicos indicam que essas infecções estão presentes na população canina do Brasil, no entanto, pouco se sabe sobre a sua real incidência.
Palavra chave: infecção, vírus, manifestação.
INTRODUÇÃO
O conhecimento da prevalência e da distribuição das infecções virais de animais de companhia possui grande utilidade para indicar a necessidade de vacinação e direcionar medidas de controle segundo (MURPHY et al., 1999). Entretanto, alguns fatores como a persistência dos vírus no ambiente e em animais portadores, o aparecimento de novas cepas e o desenvolvimento de infecção e doença mesmo em animais vacinados têm contribuído para a manutenção do caráter enzoótico dessas viroses e a ocorrência ocasional de surtos (BÖHM et al., 2004).
O adenovírus canino (CAV) é um vírus DNA de fita dupla, sem envelope, pertencente ao gênero Mastadenovirus da família Adenoviridae (HU et al., 2001). Dois tipos de CAV já foram identificados, o CAV- 1 e o CAV-2. O CAV-1 é o agente da hepatite infecciosa canina, uma doença sistêmica com manifestação superaguda, aguda ou crônica, enquanto que o CAV-2 é um dos agentes envolvidos na etiologia da traqueobronquite infecciosa de acordo com, (CAUDELL et al., 2005).
O CAV-1 e o CAV-2 são relacionados antigenicamente e apresentam reatividade sorológica cruzada, o que possibilita o uso de cepas do CAV-2 para a produção de vacinas, já que cepas de CAV-1 podem causar lesões oculares e renais pós-vacinais (BASS et al., 1980). Acredita-se que a infecção pelo CAV possua distribuição mundial, porém são escassos os relatos de ocorrência e prevalência da infecção no Brasil e em outros países. Os adenovírus são vírus icosaédricos sem invólucro com diâmetro entre 60 a 90 nm com 252 capsómeros, dos quais 240 são hexões (hexameros) e 12 nos